sábado, novembro 25, 2006

Órgãos reprodutores sexuais

-Quais são os órgãos genitais masculinos externos?

O que se vê exteriormente é o pénis e o escroto. A extremidade do pénis chama-se glande. A glande está coberta por uma pele elástica, o prepúcio. O pénis tem um pequeno orifício, o meato urinário, através do qual sai a urina e também o esperma. O escroto é a bolsa de pele rugosa que contém os dois testículos.

-Quais são os órgãos genitais masculinos internos?

Os testículos: glândulas que fabricam espermatozóides ou células reprodutoras masculinas; os testículos são também produtores de hormonas sexuais.
Os epididimos: local onde os espermatozóides amadurecem.
Os canais deferentes: canais através dos quais os espermatozóides se deslocam até às vesículas seminais.
As vesículas seminais: local onde se acumulam os espermatozóides e se misturam com o líquido seminal que lhes serve de veículo e de alimento.
A próstata: glândula que produz o líquido prostático de características semelhantes ao anterior.O conjunto formado pelo líquido seminal e prostático e pelos espermatozóides constitui o sémen ou esperma, líquido branco e espesso que sai no momento da ejaculação através da uretra.
A uretra: canal que atravessa a parte esponjosa do pénis por onde passa a urina e o esperma. O seu funcionamento é regulado por um pequeno músculo – a próstata – que impede a saída dos dois líquidos ao mesmo tempo.
-Quais são os órgãos genitais femininos externos?

Se utilizarmos um espelho vemos a vulva, que é um conjunto dos vários órgãos. Na vulva podemos distinguir os grandes lábios, duas grandes pregas de pele com pelos que cobrem os restantes órgãos. Por dentro estão os pequenos lábios, que se unem por cima do clitóris, um pequeno órgão saliente extremamente sensível e que é a fonte de maior prazer sexual da mulher. Mais abaixo encontra-se o orifício da entrada vagina.Entre esta e o clitóris há o meato urinário, por onde sai a urina.

-Quais são os órgãos sexuais femininos internos ?

Os ovários: glândulas que produzem os óvulos, as células reprodutoras femininas; os ovários são também produtores de hormonas sexuais.
As trompas de Falópio: dois canais compridos e estreitos que captam os óvulos quando saem do ovário e os conduzem ao útero.
O útero ou matriz: órgão internamente revestido por uma mucosa onde em caso de gravidez, o óvulo fecundado (ovo) se aloja e desenvolve. Todos os meses esta mucosa se modifica, preparando-se para uma possível gravidez.
A vagina: canal flexível situado entre o útero e o exterior.




Métodos Contraceptivos






-O que são doenças sexualmente transmissíveis?

É um conjunto de doenças infecciosas, que se transmitem através das relações sexuais.



-As doenças de transmissão sexual são sempre graves?

As doenças de transmissão sexual são quase sempre graves, aliás como qualquer infecção, se não se tratam a tempo. Algumas delas são até bastante graves, como é por exemplo o caso da SIDA, para a qual não existe cura até ao momento.
É importante sabermos quais são os primeiros sintomas de algumas dessas doenças para serem detectadas logo que apareçam.
A sífilis manifesta-se no principio por uma pequena ferida situada nos órgãos genitais ou na mucosa da boca. Não é dolorosa e desaparece por si, sem que, no entanto, a doenças esteja curada. Ao fim de umas semanas aparece então uma mancha cor-de-rosa alaranjada.
A gonorreia manifesta-se por uma infecção dolorosa e purulenta (com pus) na uretra do homem e na vagina da mulher.O herpes manifesta-se através de feridas nos órgãos sexuais ou à volta destes. Estas feridas podem ser muito dolorosas com a sensação de ardor. Por vezes o herpes é acompanhado de febre.
A SIDA, síndroma de imunodeficiência adquirida, é a designação para várias doenças que anulam ou modificam a defesa imunológica da pessoa, isto é, ao contrair uma ou mais dessas doenças o organismo perde a capacidade de recuperação.
A SIDA desenvolve-se através da infecção do vírus HIV, através do contacto sexual, sanguíneo e mãe/feto.

-Como proteger-se contra as doenças transmitidas sexualmente?

Uma maneira muito eficaz de nos protegermos contra as doenças sexualmente transmissíveis é através do uso do preservativo devendo, para aumentar a sua eficácia, usá-lo durante toda a relação.
É muito importante ir a uma consulta sempre que apareça uma doença de pele, sobretudo se esta se situa na zona genital ou na boca. Um corrimento anormal na mulher, uma secreção amarelada no pénis ou uma sensação dolorosa ao urinar são alguns dos sintomas. Há que perder o medo de ir à consulta de ginecologia ou de doenças de transmissão sexual...é tão normal como ir a outra consulta qualquer. As doenças de transmissão sexual podem tratar-se com facilidade se formos rapidamente a uma consulta médica. Não devemos nunca tomar medicamentos por conta própria ou por conselho de pessoas amigas, isto é, não devemos nunca recorrer à automedicação.


-O que é a contracepção?

Quando um homem e uma mulher desejam ter relações coitais, nem sempre querem gerar crianças.
Neste caso, utilizam-se processos, os chamados métodos contraceptivos, que vão impedir uma gravidez indesejada interferindo nos mecanismos que a originam.

-Quais os métodos contraceptivos mais habituais e seguros?

Pílulas: Hormonas que impedem a ovulação: é preciso ser receitado e ter vigilância médica; é muito seguro.
Dispositivo intra-uterino (DIU): Pequeno dispositivo que se introduz no útero, para impedir a concepção. Tem que ser colocado por pessoal especializado e é preciso vigilância médica; é muito seguro.
Preservativo Masculino: Contraceptivo em latex que se coloca no pénis, impedindo a entrada do esperma na vagina. Quando usado correctamente é altamente eficaz, devendo ser colocado no início da relação e retirado logo após a ejaculação. O preservativo é o método contraceptivo mais eficaz na prevenção das doenças sexualmente transmissíveis A sua eficácia aumenta se for usado conjuntamente com um espermicida.
Preservativo Feminino: É constituído por uma membrana fina e flexível, pré-lubrificado e destina-se a ser colocado no interior da vagina. Mede 17 cm de diâmetro e 8 cm de comprimento, possuindo um anel interior que facilita a sua colocação dentro da vagina e um anel exterior que fica a cobrir a área labial. ode ser colocado antes da relação sexual e não necessita de ser retirado logo após o acto. É um método contraceptivo bastante eficaz, funcionando também como método preventivo das doenças sexualmente transmissíveis (incluindo o vírus HIV/SIDA).
Diafragma: Uma espécie de tampa larga, de borracha flexível, que se coloca no interior da vagina, cobrindo o orifício do colo do útero e impedindo a entrada de espermatozóides. Tem que se utilizar sempre com cremes espermicidas para aumentar a sua eficácia. É preciso aprender a colocá-lo. É de segurança elevada.
Espermicidas (Cremes, Espermicidas, Cones, etc.): São substâncias que impedem os espermatozóides de actuar. Dado o seu fraco índice de segurança, aconselhamos a que sejam utilizados com outro método (preservativo ou diafragma).

-Existem outros métodos, mas são pouco ou nada seguros:

Coito interrompido ou "cuidado" – retirar o pénis da vagina antes da ejaculação. Método muito pouco seguro.
Abstinência periódica, temperatura, calendário e muco – trata-se de determinar o dia da ovulação e, a partir daí, determinar quais os dias em que se pode engravidar. É um método muito pouco seguro.
Duche vaginal – consiste na limpeza da vagina para eliminar o esperma depois de uma relação coital. Método nada seguro.

-O que se deve ter em conta quando se escolhe um método contraceptivo?

Não há nenhum método ideal e aplicável a toda a gente. Em cada caso, há que ter em conta vários factores como a idade, a situação pessoal, o estado de saúde, a frequência das relações sexuais, a atitude do casal, etc.
É absolutamente necessário ir a uma consulta de planeamento familiar ou de ginecologia, antes de escolher um método contraceptivo. O preservativo é o único método que não requer a ida a uma consulta.

-O aborto é um método contraceptivo?

Não. O aborto não é um método contraceptivo; é a interrupção voluntária da gravidez e somente poderá como um último recurso, face a uma situação de emergência.No nosso país, o aborto está legalizado só em alguns casos (ver quais).É preciso evitar o aborto e a única maneira de o fazer é utilizar um método contraceptivo seguro e não prejudicial.